Bio

Matheus Souto é artista plástico, brasileiro, nordestino e potiguar.

Matheus Souto é artista plástico, brasileiro, nordestino e potiguar. Nasceu em 1992 em Natal, Rio Grande do Norte, onde vive e trabalha. Seu trabalho explora os métodos tradicionais, mas se debruça principalmente nos elementos, materiais, técnicas e gestualidades do corpo presentes na arte urbana e no graffiti. É através dessa linguagem que o artista caminha nas fronteiras entre o abstrato e figurativo para tocar em temas como a psique, relações humanas e espiritualidade.

Viver e ocupar a cidade, observando as interações entre as camadas que criam, destroem e transformam o espaço urbano é um dos grandes objetos de inspiração para o artista. Suas obras buscam condensar a singularidade das cores, formas e texturas surgidas nos encontros e afetações entre as ações humanas, os fenômenos da natureza e a passagem do tempo.

Matheus participa de exposições coletivas desde 2018, sendo as principais o VI Salão Dorian Gray e Festival Cores do Interior em 2021 realizados em Natal e Mossoró (RN), o Ateliê a Céu Aberto do Instituto Federal do Rio Grande do Norte em 2022 (Natal RN) e a Graffiti Expo Natal, realizada na Fundação Capitania das Artes em 2023 (Natal RN).

Já realizou pinturas de murais em eventos como a mostra de arquitetura, design e paisagismo CasaCor Rio Grande do Norte 2019 e a Mostra Elos 2019, projeto social que revitalizou o Hospital Infantil Varela Santiago. Em 2022 foi selecionado pela Prefeitura do Natal para pintura de mural no Centro Histórico e Cultural Beco da Lama.

Ano passado (2023) realizou sua primeira exposição individual na Galeria Conviv’art do Núcleo de Arte e Cultura da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (NAC/UFRN) intitulada “Existência Impermanente”, em que, através de uma série de pinturas, criou um espaço de introspecção reflexiva e vulnerabilidade para que o espectador se permitisse meditar sobre os profundos aspectos da (sua própria) existência humana, mergulhando em temáticas como a impermanência das coisas e a inevitabilidade da morte.

A exposição foi recorde de público em mais de 20 anos de funcionamento da galeria federal. E uma das obras da exposição, intitulada Potência, agora faz parte do acervo histórico-cultural da presidência da república e encontra-se no Palácio do Planalto, em Brasília, no Distrito Federal.